O.k., ela é linda, alta e magra. Mas também impressionao visual que a atriz criou e segue com toda a disciplina
No manual de elegância de Angelina Jolie, a receita para o visual estonteante que virou sua marca registrada é simplíssima: vestido sem frufrus em preto, branco ou bege; maquiagem básica e natural; penteado discreto, traduzido em cabelo solto, coque da vovó ou rabo-de-cavalo. Verdade que, sendo Angelina alta, magra e bem-proporcionada (sem falar no rosto de inacreditável beleza), não há muito como errar. Mas, formosura à parte, ela é uma mulher que se fez elegante – com a assessoria de stylists, maquiadores e cabeleireiros e amparada em muita disciplina, criou um estilo, não se afasta dele e acerta sempre, seja em tapetes vermelhos, em um campo de refugiados, em uma reunião de negócios ou, de jeans surrado e camiseta, levando os filhos para a escola. "Toda mulher com personalidade forte costuma saber se vestir. Angelina tem opiniões fortes e se veste de acordo. Passou por uma fase provocativa, em que usava roupas de couro e exibia suas tatuagens. Mas cresceu, amadureceu, tornou-se mãe e embaixadora das Nações Unidas e assumiu essa imagem", elogiou, em entrevista a VEJA, Nandini D'Souza, editora de moda e atualidades das revistas americanas W e Women's Wear Daily.
Faz parte do estilo Angelina ir a poucas e escolhidas festas de gala, em longos sóbrios, com ombros e colo à mostra e mínimo realce (sobretudo em comparação com as colegas) a decotes e fendas. Contratada a peso de ouro pela St. John, marca senhoril que se esforça para ganhar glamour, foi num longo cinza-escuro da grife americana que desfilou, deslumbrante, ao lado do marido, Brad Pitt, na entrega do Globo de Ouro, em janeiro. Como acessório, um colar fino de ouro e brilhante com design indiano tradicional; penteado, o indefectível coque. "A palavra que define seu estilo é simplicidade. Ela nunca parece que se esforçou muito para estar daquele jeito. Angelina não gosta de nada complicado. Sabe o que quer e é linda, o que simplifica muito o meu trabalho", disse a VEJA o maquiador afegão Matin Maulawizada, que atende a atriz em Nova York, em Washington e na Europa. Segundo ele, a maquiagem de Angelina, como as roupas, é restrita a tons de bege, areia, branco e preto "e um pouco de cor nos lábios". "Você nunca a verá com um olhão azul ou rosa", garante Maulawizada, que calcula demorar no máximo 45 minutos para produzir a diva – "aí incluindo bate-papo, brincadeiras e telefonemas".
A diretora de marketing da joalheria H. Stern, Andréa Hansen, lembra como foi convencer a atriz, na entrega do Oscar de 2004, a usar um colar de 10 milhões de dólares da marca com um vestido de cetim branco do pouco conhecido sul-africano Marc Bouwer. "Ela estava numa fase gótica. Eu e a stylist dissemos que um colar daqueles era um acessório que ninguém esperaria dela, o que ajudou. Aí veio o desafio de achar o vestido adequado. Ela foi muito objetiva: tinha de ser cetim bege, branco, areia ou prata, sem manga e sem estampa. Se achássemos um que combinasse com o colar, ela usaria. Achamos, e ela usou", conta. Acossadas por emissários de Dior, Chanel, Versace e Valentino, é difícil encontrar celebridades que não se vestem bem hoje em dia. "É comum vê-las na primeira fila dos desfiles, e as revistas de moda têm dado muito espaço para Hollywood. São todas tão bem arrumadas que chego a sentir saudade daquelas aparições estapafúrdias da Cher", brinca a editora de moda Nandini. Poucas, no entanto, são capazes de manter a pose andando de moto no Vietnã, falando a uma platéia de engravatados no Fórum Econômico de Davos ou simplesmente andando na rua, de jeans e bota (e o eventual casaco de oncinha). Angelina consegue, sempre.
No manual de elegância de Angelina Jolie, a receita para o visual estonteante que virou sua marca registrada é simplíssima: vestido sem frufrus em preto, branco ou bege; maquiagem básica e natural; penteado discreto, traduzido em cabelo solto, coque da vovó ou rabo-de-cavalo. Verdade que, sendo Angelina alta, magra e bem-proporcionada (sem falar no rosto de inacreditável beleza), não há muito como errar. Mas, formosura à parte, ela é uma mulher que se fez elegante – com a assessoria de stylists, maquiadores e cabeleireiros e amparada em muita disciplina, criou um estilo, não se afasta dele e acerta sempre, seja em tapetes vermelhos, em um campo de refugiados, em uma reunião de negócios ou, de jeans surrado e camiseta, levando os filhos para a escola. "Toda mulher com personalidade forte costuma saber se vestir. Angelina tem opiniões fortes e se veste de acordo. Passou por uma fase provocativa, em que usava roupas de couro e exibia suas tatuagens. Mas cresceu, amadureceu, tornou-se mãe e embaixadora das Nações Unidas e assumiu essa imagem", elogiou, em entrevista a VEJA, Nandini D'Souza, editora de moda e atualidades das revistas americanas W e Women's Wear Daily.
Faz parte do estilo Angelina ir a poucas e escolhidas festas de gala, em longos sóbrios, com ombros e colo à mostra e mínimo realce (sobretudo em comparação com as colegas) a decotes e fendas. Contratada a peso de ouro pela St. John, marca senhoril que se esforça para ganhar glamour, foi num longo cinza-escuro da grife americana que desfilou, deslumbrante, ao lado do marido, Brad Pitt, na entrega do Globo de Ouro, em janeiro. Como acessório, um colar fino de ouro e brilhante com design indiano tradicional; penteado, o indefectível coque. "A palavra que define seu estilo é simplicidade. Ela nunca parece que se esforçou muito para estar daquele jeito. Angelina não gosta de nada complicado. Sabe o que quer e é linda, o que simplifica muito o meu trabalho", disse a VEJA o maquiador afegão Matin Maulawizada, que atende a atriz em Nova York, em Washington e na Europa. Segundo ele, a maquiagem de Angelina, como as roupas, é restrita a tons de bege, areia, branco e preto "e um pouco de cor nos lábios". "Você nunca a verá com um olhão azul ou rosa", garante Maulawizada, que calcula demorar no máximo 45 minutos para produzir a diva – "aí incluindo bate-papo, brincadeiras e telefonemas".
A diretora de marketing da joalheria H. Stern, Andréa Hansen, lembra como foi convencer a atriz, na entrega do Oscar de 2004, a usar um colar de 10 milhões de dólares da marca com um vestido de cetim branco do pouco conhecido sul-africano Marc Bouwer. "Ela estava numa fase gótica. Eu e a stylist dissemos que um colar daqueles era um acessório que ninguém esperaria dela, o que ajudou. Aí veio o desafio de achar o vestido adequado. Ela foi muito objetiva: tinha de ser cetim bege, branco, areia ou prata, sem manga e sem estampa. Se achássemos um que combinasse com o colar, ela usaria. Achamos, e ela usou", conta. Acossadas por emissários de Dior, Chanel, Versace e Valentino, é difícil encontrar celebridades que não se vestem bem hoje em dia. "É comum vê-las na primeira fila dos desfiles, e as revistas de moda têm dado muito espaço para Hollywood. São todas tão bem arrumadas que chego a sentir saudade daquelas aparições estapafúrdias da Cher", brinca a editora de moda Nandini. Poucas, no entanto, são capazes de manter a pose andando de moto no Vietnã, falando a uma platéia de engravatados no Fórum Econômico de Davos ou simplesmente andando na rua, de jeans e bota (e o eventual casaco de oncinha). Angelina consegue, sempre.
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